Realismo Português: aquilo que você precisa saber para as principais provas

O Realismo Português é um importante movimento que teve como palco Portugal. Por mais que o movimento realista também esteja presente na literatura brasileira, algumas provas costumam abordar as características e os autores de Portugal. 

Em Portugal, o movimento apresenta importantes nomes e produções que podem aparecer na sua prova, como os vestibulares e o ENEM. Dessa forma, é fundamental que você domine as principais características desse assunto.

Realismo Português: contexto histórico

Com desenvolvimento no final da década de 60 do século XIX, o Realismo Português é marcado pela Questão Coimbrã.

A Questão Coimbrã ocorreu em 1865, com jovens estudantes atentos às novas ideias de origens alemãs, francesa e inglesa. Em 1870 um ciclo de palestras chamado de “Conferências Democráticas do Casino Lisbonense” conta com a presença de Eça de Queirós, grande nome do movimento. 

O período é marcado pela agitação política, social e cultural que vai tomando conta de grandes centros educacionais e, consequentemente, da arte produzida no país, em especial na literatura. 

Realismo Português: características 

Refletindo o pensamento da elite intelectual do país, o Realismo Português se mostra insatisfeito com o clero e a monarquia da época. Além disso, o movimento usa uma linguagem direta e muitas vezes faz o uso da descrição em suas produções. 

Podemos destacar como as grandes características do movimento: 

  • Objetivismo. 
  • Cientificismo. 
  • Materialismo. 
  • Oposição ao clero. 
  • Preocupação com o presente. 

Realismo Português: Eça de Queirós 

O principal nome do realismo português é Eça de Queirós, que possui a sua marca na trilogia “Cenas da Vida Portuguesa”, composta por três grandes obras, consideradas ainda hoje como clássicas da literatura mundial: “O Primo Basílio”, “Os Maias” e “O Crime do Padre Amaro”. O autor apresenta um retrato da vida portuguesa em sua multiplicidade: a cidade provinciana, a influência exercida pelo clero, a burguesia de Lisboa, os intelectuais da época e a aristocracia. 

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